|
Siglas |
|
COMENTÁRIOS SOBRE A ANALISE DE FENÓTIPO E Fernando Zanetti – criador, juiz, dirigente e ex-Presidente do CAFIB. Os caracteres de fenótipo e genótipo é que definem uma raça. Esta é uma premissa que muitos mestiçadores esquecem. Muitos acreditam que todos os indivíduos que apresentam fenótipo correto já podem ser considerados autênticos Filas. E suas características de comportamento, fruto do seu meio, lavradas durante séculos e que também constituem parte de seu genótipo? Para descrever uma raça, é preciso analisar um numero representativo de indivíduos e, depois, transcrever todos os caracteres encontrados para o que se chama “Padrão da Raça”, descrição que passa a direcionar os parâmetros de criação. Muitos clubes de criadores, por considerarem o pedigree um documento de origem, passam a fazer adaptações ao padrão racial para enquadrar seus desvios, levando a perda de suas características originais. Esta é uma forma utilizada por muitos mestiçadores para introduzir no plantel os animais resultantes de suas experiências. Como meio de reprimir a mestiçagem e manter as características originais do Fila, descritas em sua versão original pelo cinófilo, criador e juiz all rounder Dr. Paulo Santos Cruz, o CAFIB adotou um Regulamento de Criação que inclui a ANALISE DE FENÓTIPO, TEMPERAMENTO E SISTEMA NERVOSO, obrigatória para todos os cães - com certificado de origem (pedigree), ou não. O processo seletivo tem as seguintes fases:
Ao completar a última fase com êxito, pode-se dizer que o cão é um autêntico Fila Brasileiro. Todos os exemplares reprovados, não importa se possuidores ou não de “Certificado de Registro de Origem”, terão seus registros caçados e não poderão ser usados na reprodução. |
